Organismo produz substâncias inflamatórias que promovem o estoque de gordura visceral
A depressão pode provocar outros males maiores além dos problemas cardiovasculares. É o que identificou um estudo recente realizado pela universidade de Rush, em Chicago (EUA) . O trabalho confirmou que além de aumentar as chances de transtorno psicológico e riscos de infarto, a depressão influencia também na quantidade de gordura do abdômen.
Participantes do projeto" Women in the South Side Health" (WISH), que tem como foco as alterações do organismo feminino no processo da menopausa, se submeteram ao estudo.
Pesquisadores da universidade explicam que o organismo de pessoas deprimidas produz componentes inflamatórios que facilitam o acúmulo de gordura visceral, aumentando assim a quantidade que fica localizada no abdômen. "A depressão também faz subir os níveis do hormônio cortisol, descacelerando o metabolismo e aumentando os picos de insulina no sangue . Ou seja: muito mais gordura estocada", explica Lynda Powell, que conduziu a pesquisa.
A constatação da análise foi que a depressão acaba criando um ciclo: ela favorece a barriga saliente, que acaba piorando o quadro depressivo, dificultando o processo para deixar o transtorno de lado.
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