A biotina, também conhecida como vitamina H, vitamina B7 ou vitamina B8, é uma molécula da classe das vitaminas que funciona como cofactor enzimático. Funciona no metabolismo das proteínas e dos carboidratos. Ela age diretamente na formação da pele e indiretamente na utilização dos hidratos de carbono (açúcares e amido) e das proteínas. Tem como principal função neutralizar o colesterol (diretamente ligado à obesidade). É uma vitamina hidrossolúvel. A biotina tem a fórmula química C10H16O3N2S.
A biotina pode ser encontrada através de levedura, arroz integral, frutas, nozes, ovos, carnes, leite. Também é produzida por bactérias do intestino.
A carência de biotina causa furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema.
Atividade biológica
A biotina é o cofactor da enzima piruvato carboxilase por ser uma molécula especializada no transporte de dióxido de carbono (CO2). Na reacção catalizada pela piruvato carboxilase, a biotina capta uma molécula de CO2 e transfere-a para uma molécula de piruvato, formando oxaloacetato. Esta transferência é possível graças à flexibilidade da porção linear da estrutura da biotina, que permite o movimento da parte da molécula envolvida no transporte do CO2.
A proteína avidina, presente numa forma activa em ovos crus, inibe a acção da biotina ao ligar-se a esta, evitando a sua absorção normal no intestino. Uma dieta rica em ovos crus pode levar, por isso, a uma deficiência em biotina. Esta propriedade é, no entanto, explorada a nível laboratorial: é possível adicionar moléculas de biotina a determinadas proteínas (um processo denominado biotinização); proteínas marcadas deste modo podem ser facilmente purificadas através de cromatografia de afinidade, usando uma matriz contendo avidina covalentemente ligada, que por sua vez capta os grupos biotina (e consequentemente as proteínas a si ligadas). A proteína marcada pode então ser eluída (separada da matriz) usando um excesso molar de biotina livre, que compete com a biotina ligada à proteína e força-a a desligar da matriz cromatográfica.
* Previne a calvície;
* Função de calmante: age diretamente no sistema nervoso.
Fontes na alimentação
O organismo humano é incapaz de sintetizar biotina, pelo que tem de ser suplementada através da alimentação. Alimentos ricos em biotina incluem:
* pólen de flores;
* gérmen de trigo;
* levedo;
* laranjas;
* alfafa germinada;
* nozes (oleaginosas - possuem maior quantidade de óleo)
* melão;
* iogurte.
Doses diárias recomendadas
500 a 1 000 mcg. Exemplo: em cada laranja contém em média 12 mg de vitamina B7, ou seja, ingerindo apenas uma laranja ao dia, tem-se esta necessidade suprida.
No Reino Unido a dose recomendada é de 10mcg a 200mcg e nos EUA a dose diária para adultos é de 30mcg (repito, doses em MICROGRAMA).[1]
Apesar de não haver registro de toxicidade para a Biotina, seria necessário doses de 500 a 1000mg.
Referências
* David L. Nelson, Michael M. Cox , "Lehninger Principles of Biochemistry", 4ª edição, W. H. Freeman, 2005, ISBN 978-0716743392
Referências
1. ↑ Martindale. The complete drug reference. Thirty-second edition. Pharmaceutical Press.
A biotina pode ser encontrada através de levedura, arroz integral, frutas, nozes, ovos, carnes, leite. Também é produzida por bactérias do intestino.
A carência de biotina causa furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema.
Atividade biológica
A biotina é o cofactor da enzima piruvato carboxilase por ser uma molécula especializada no transporte de dióxido de carbono (CO2). Na reacção catalizada pela piruvato carboxilase, a biotina capta uma molécula de CO2 e transfere-a para uma molécula de piruvato, formando oxaloacetato. Esta transferência é possível graças à flexibilidade da porção linear da estrutura da biotina, que permite o movimento da parte da molécula envolvida no transporte do CO2.
A proteína avidina, presente numa forma activa em ovos crus, inibe a acção da biotina ao ligar-se a esta, evitando a sua absorção normal no intestino. Uma dieta rica em ovos crus pode levar, por isso, a uma deficiência em biotina. Esta propriedade é, no entanto, explorada a nível laboratorial: é possível adicionar moléculas de biotina a determinadas proteínas (um processo denominado biotinização); proteínas marcadas deste modo podem ser facilmente purificadas através de cromatografia de afinidade, usando uma matriz contendo avidina covalentemente ligada, que por sua vez capta os grupos biotina (e consequentemente as proteínas a si ligadas). A proteína marcada pode então ser eluída (separada da matriz) usando um excesso molar de biotina livre, que compete com a biotina ligada à proteína e força-a a desligar da matriz cromatográfica.
* Previne a calvície;
* Função de calmante: age diretamente no sistema nervoso.
Fontes na alimentação
O organismo humano é incapaz de sintetizar biotina, pelo que tem de ser suplementada através da alimentação. Alimentos ricos em biotina incluem:
* pólen de flores;
* gérmen de trigo;
* levedo;
* laranjas;
* alfafa germinada;
* nozes (oleaginosas - possuem maior quantidade de óleo)
* melão;
* iogurte.
Doses diárias recomendadas
500 a 1 000 mcg. Exemplo: em cada laranja contém em média 12 mg de vitamina B7, ou seja, ingerindo apenas uma laranja ao dia, tem-se esta necessidade suprida.
No Reino Unido a dose recomendada é de 10mcg a 200mcg e nos EUA a dose diária para adultos é de 30mcg (repito, doses em MICROGRAMA).[1]
Apesar de não haver registro de toxicidade para a Biotina, seria necessário doses de 500 a 1000mg.
Referências
* David L. Nelson, Michael M. Cox , "Lehninger Principles of Biochemistry", 4ª edição, W. H. Freeman, 2005, ISBN 978-0716743392
Referências
1. ↑ Martindale. The complete drug reference. Thirty-second edition. Pharmaceutical Press.
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