Pesquisa americana estudou efeito do sono com sonhos.
Teste de associação ficou mais fácil após repouso.
Precisa solucionar um problema? Tente tirar um cochilo. Mas precisa ser o tipo certo de cochilo – um que tenha o sono com movimento rápido dos olhos (REM, da sigla em Inglês), o tipo que inclui sonhos.
Pesquisadores chefiados por Sara C. Mednick, professora-assistente de psiquiatria da Universidade da Califórnia em San Diego, ministraram, em 77 voluntários, testes de associação de palavras sob três condições antes-e-depois: passar um dia sem um cochilo, cochilar sem o sono REM e cochilar com REM. Simplesmente passar o dia afastado do problema melhorou o desempenho; as pessoas que ficaram acordadas se saíram um pouco melhor na sessão das 17h do que às 9h. Tirar um cochilo sem o sono REM também levou a resultados levemente melhores. Porém, um cochilo com sono REM resultou numa melhora de quase 40% em relação ao desempenho anterior ao cochilo.
O estudo, publicado em 8 de junho na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", descobriu que aqueles com sono REM tiraram cochilos mais longos que os outros – mas não havia qualquer correlação entre o tempo total de sono e a melhora no desempenho. Apenas o sono REM havia ajudado.
“Sonhos são fantásticos”, disse a Dra. Mednick. “Eles incorporam ideias estranhas, coisas que você nunca imaginaria se estivesse acordado. No sono REM, fica mais provável que as ideias possam se unir numa solução."
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