31 de mai. de 2009

Spinning - Exterminador de calorias

Spinning

Exterminador de calorias

O som da música agitada toma todo o ambiente. Os alunos, fatigados, são incentivados pelos gritos do professor. "Aumenta o ritmo!". O esforço é grande. No final, o aplauso da turma é a recompensa para cada um dos alunos da aula de "Spinning", também chamado de ciclismo indoor. O equipamento usado é semelhante a uma bicicleta ergométrica. A diferença é que há um controle da carga de intensidade, que faz do exercício uma simulação de um track (pista) de mountain bike.

"Vamos subir a montanha!". Os comandos do professor são sempre exclamativos, o que aliado à música dá força aos alunos que, a cada minuto, demonstram por meio da respiração ofegante e dos rostos suados a dificuldade do exercício.

O alívio vem com outra ordem. Dessa vez, a de descer a montanha. E é assim que se faz uma aula de spinning.

Conta muito a criatividade do instrutor, que insere os alunos em ambientes como subidas e descidas de montanhas e pistas retas ou desniveladas.

Na teoria, parece que o grau de dificuldade é enorme e seus praticantes gostam de sofrer. Ledo engado.

"Fazemos essa atividade por prazer. Na hora, o sacrifício é grande, mas a música e o clima da aula nos ajudam a superar isso", diz a estudante Camila Royo, 14, frequentadora assídua das sessões de spinning na Companhia Athletica, em São José dos Campos.

EXTERMINADOR DE CALORIAS -- Os benefícios à saúde são a grande motivação dos adeptos desta modalidade.

O trabalho cardiovascular, a grande perda de calorias [chega-se a queimar 300 calorias em apenas 30 minutos de aula] e o fortalecimento dos membros inferiores são algumas das benesses que o exercício proporciona aos esforçados alunos.

"Essa atividade não é fácil de ser praticada, mas a dinâmica da aula e os benefícios que ela faz à nossa saúde nos estimulam", revela Maria Rita Salomão, 39.

Mas não basta apenas subir na bike e começar a pedalar. Antes de suar a camisa é preciso se submeter a um cuidadoso alongamento no início da atividade e um longo relaxamento pouco antes do fim do exercício.

A hidratação antes, durante e depois das aulas também é considerada primordial por quem pratica o ciclismo indoor.

HISTÓRIA -- O spinning foi criado no final dos anos 80, pelo ciclista americano Johnny Goldberg, que queria ser o primeiro a atravessar a América em oito dias.

Para atingir o objetivo, o atleta precisava treinar forte todos os dias. Como as condições climáticas poderiam atrapalhar alguns de seus treinos, ele remodelou sua bibicleta ergométrica, de modo que ela passou a simular todas as dificuldades de um treinamento. Atualmente, com algumas tecnológicas, a 'invenção' de Goldberg tomou conta das academias de todo o planeta com o nome de 'spin bike'.

28 de mai. de 2009

Spinning - uma mania saudável.


Nem todo mundo pode dar suas pedaladas por uma paisagem agradável nas grandes cidades. Como resposta, o ciclismo indoor veio como uma tempestade para a indústria de Fitness. Nenhuma modalidade esportiva, desde o Step, foi recebida com tanto entusiasmo e por uma variedade tão grande de pessoas. Indivíduos de várias idades e níveis de condicionamento estão participando de aulas de ciclismo e o mercado continua crescendo.

Por que o ciclismo indoor tornou-se tão popular? Talvez porque não tenha passos complicados como as aulas de exercícios em grupo na maioria das academias. Talvez porque queima muitas calorias (em média de 600 a 800 calorias por hora aula). Mas, na verdade, o ciclismo indoor é considerado como a mais entusiasmante e intensa atividade das propostas atuais, trazendo resultados certeiros para quem quer aprimorar a resistência cardiovascular respiratória e a perda de peso enfatizando o trabalho neuromuscular. Isto porque o ininterrupto movimento de pedalar exige a participação de grande parte dos músculos dos membros inferiores, além do tronco e membros superiores envolvidos direta e indiretamente no trabalho e muitos outros benefícios.

Há vários programas de ciclismo indoor. O Spinning é um deles, apresentando um completo programa de atividades em bicicletas estacionárias, através da simulação de vários percursos formados basicamente de retas, com o uso de pouca ou moderada resistência e subidas, aumentando a resistência.

Em cada tipo de terreno simulado existem também duas posições do corpo: sentada e em pé. Estas posições e terrenos são combinados para criar várias técnicas, simulando situações encontradas no ciclismo de rua.

A primeira técnica que o aluno aprende é como pedalar sentado no plano. Depois como pedalar sentado com carga. O próximo passo é aprender a pedalar em pé no plano e depois, em pé na subida. Depois de adquirir mais habilidade em sentar e ficar de pé, o aluno aprende os jumps (saltos) que compõem uma técnica mais avançada, combinando as técnicas; sentada e em pé.

Ainda num estágio futuro está o Sprinting que é uma corrida de curta distância, na qual a pessoa pedala num ritmo crescente por um determinado tempo. À medida que o praticante progride, outras técnicas e conceitos serão introduzidos. Além da posição do corpo, há três posições básicas para apoio das mãos, que ajudam a eliminar a fadiga dos ombros, cotovelos e punhos.

As aulas de ciclismo indoor se encaixam perfeitamente no conceito de treinamento intervalado (alternando picos de intensidade moderada e alta, com períodos de recuperação) através de diferentes métodos de treinamento da capacidade aeróbia e anaeróbia.

Um dos fatores de motivação no Spinning, senão o maior, são as músicas tocadas nas aulas. Além de incentivar os praticantes, determinam a cadência dos movimentos. Normalmente para uma aula de 45 minutos, serão utilizadas em média 10 ou 11 músicas para a composição da fita cassete.

Dicas importantes:

  • É essencial controlar a freqüência cardíaca para medir o esforço durante o exercício;
    Identifique a sua zona de F.C. de treinamento e respeite-a, pois podem existir diferentes níveis de condicionamento e adaptação dentro da mesma classe;

  • Tenha sempre uma garrafa de água e uma toalha por perto;

  • Ajuste adequadamente a altura do selim;

  • Ajuste a altura do guidão;

  • Ajuste o firma pé;

  • Conheça o sistema de frenagem;

  • Prenda os cadarços dos tênis;

  • Cuidado com a postura;

  • Use um tênis de cano baixo e sola reforçada na parte anterior;

  • Use roupas justas e confortáveis e de preferência bermudas alcochoadas, especiais para aulas de ciclismo;

  • Se for sua primeira aula, avise o professor para que ele lhe oriente;

  • Limpe a sua bicicleta após o uso;

  • Chegue 10 minutos antes da aula;

  • Faça pelo menos duas aulas por semana, para obter resultados satisfatórios;

  • Respeite as orientações dadas pelo professor;

  • Nunca tire os pés dos pedais sem antes parar de pedalar.
  • As aulas de Spinning são divertidas e simples após a fase de adaptação. Experimente! Você vai adorar.

    Atenção: caso você tenha algum problema de coluna ou alguma lesão, principalmente nas pernas e joelhos, consulte o médico antes de fazer a aula para ter certeza de que é seguro.

    24 de mai. de 2009

    Spinning

    “O spinning me ajudou a secar 15 quilos”

    Mag Mayrink
    Conquista: emagreceu 15 quilos.
    Tempo: seis meses.
    Idade: 38 anos.
    Altura: 1,70 metro.
    Peso: 57 quilos.

    por Roseane Santos | Fotos Marcelo Correa, Arquivo pessoal

    “Nunca tive problemas com o meu peso, até passar uma temporada nos Estados Unidos. Fiquei seduzida com a facilidade e a rapidez do cardápio fast food: meu dia era recheado de hambúrguer, molho, doce e chocolate. Semana após semana minhas formas foram mudando. Na época, fiquei grávida e os exageros tinham para mim uma boa desculpa: estava comendo por dois! Entrei nessa e cheguei aos 82 quilos, sendo que meu peso era 57 quilos. Minha filha nasceu, perdi 10 quilos rapidamente e ela ainda tinha poucos meses quando voltei a engordar. Comecei a ficar deprimida e comer ainda mais: aplacava minha tristeza com doce e chocolate. Não podia comprar uma só roupa, porque nada me servia. Faltava até coragem para me olhar no espelho. Decidi, então, que faria uma lipoaspiração, mesmo com meu marido dizendo que não adiantaria nada. Retirei 2,6 litros de gordura do abdômen e, embora tenha perdido apenas 3 quilos, a cirurgia me deu ânimo. Foi o ponto de partida para minha mudança: não queria apenas outro corpo, mas um novo estilo de vida. Cortei o açúcar, diminuí as porções e passei a fazer escolhas mais saudáveis. Me matriculei em uma academia e comecei a ir todos os dias, mesmo quando estava com preguiça. Com um mês nesse pique, minhas roupas já estavam largas – o que significou um estímulo e tanto. Então, a obrigação de malhar foi se transformando num prazer e tudo ficou mais fácil. Quando descobri o spinning, me apaixonei, tanto pelas aulas quanto por seus efeitos. Sou a prova de que, quando a gente quer, chega lá!”

    treino para um corpo novo
    Assim que Mag entrou na academia, como seu objetivo era perder peso, foi com tudo nos exercícios aeróbicos. Fazia 45 minutos de esteira, partia para mais 45 minutos na bicicleta e depois suava o top no transport. Hoje, vai diariamente à academia: faz uma hora de spinning, uma hora de musculação e uma vez por semana complementa o treino com alongamento.

    22 de mai. de 2009

    Aero Jump

    AERO JUMP

    O "Aero Jump", como o próprio nome sugere, é uma aula com características aeróbicas, realizada com saltos e movimentos de corrida estacionária sobre uma mini cama elástica individual.

    Os professores Adriana Cavalheiro e Ícaro de Barros desenvolveram um método eficiente, seguro e divertido, de baixa complexidade de execução; permitindo desta forma, que qualquer individuo consiga participar plenamente das aula e usufruir dos benefícios do "Aero Jump".

    Benefícios do AERO JUMP O estudo do corpo humano é bastante interessante. O momento em que ele se torna fascinante é quando nós entendemos o que acontece com o corpo sob demanda de movimento e resistência, o que chamamos de exercícios. O

    "Aero Jump" é um exercício efetivo que reduz a gordura corporal, enrijece seus braços, pernas, coxas abdomem e glúteos, aumenta sua agilidade, fortalece seus músculos globalmente, rejuvenesce o seu corpo quando está cansado e geralmente melhora o estado de saúde físico e mental.

    Na realidade são inúmeros e fascinantes os benefícios que o "Aero Jump" proporciona para os participantes. Entre os demais benefícios relacionado à pratica do exercício utilizando a cama elástica, o Dr. Morton Walker, pesquisador americano, destaca:

    · Melhora o sistema cardio-respiratório e a resposta hemodinâmica;
    · Auxilia na prevenção às doenças degenerativas, melhorando a circulação miocárdica e o metabolismo cardíaco, altera favoravelmente a freqüência cardíaca e a pressão arterial, diminui e melhora o perfil lipídico sanguíneo, aumenta a sensibilidade à insulina, e previne a osteoporose; · Ajuda a eliminar o "stress", melhora a postura, e protege as articulações da fadiga e do impacto crônico causado pelo exercício realizado em superfícies duras. · Melhora as funções digestiva e renal, previne e combate a celulite;
    · Proporciona um aumento de carga gravitacional (força G) que fortalece o sistema músculo-esquelético.

    Adriana Cavalheiro e Ícaro de Barros
    18-3622-2082
    18-8129-3660

    Natação


    Para a maioria dos estudantes, nadar sempre foi muito prazeroso. Para muitos, traz boas recordações. Mas, não devemos esquecer que podemos nos beneficiar e muito, dos exercícios que podem ser feitos numa piscina, mantendo nosso condicionamento físico e mais, proporcionando um bem-estar para nosso corpo.

    A natação é um esporte para quem quer obter um condicionamento físico mais apurado. Apesar da eliminação do efeito do peso corporal, a maior dificuldade para quem pratica a natação é fazer o exercício contínuo, necessário para que a intensidade possa resultar em efeito benéfico ao organismo.

    Então, não adianta entrar na água e brincar ou, mesmo, nadar aos poucos. O exercício deve ser contínuo, assim como na caminhada. A natação exige mais do que a caminhada e pode ser utilizada num estágio mais avançado de exigência do nosso corpo. Vale lembrar que a caminhada deixa de ter seus efeitos benéficos aumentados quando chegamos a um ritmo de sete quilômetros por hora. A partir daí, segundo especialistas, a caminhada já não é capaz de proporcionar um impacto físico que seja benéfico.

    Por suas características de exercício localizado, a hidroginástica é pouco eficiente para quem pretende perder peso com o exercício, por não ter a continuidade necessária.

    A intensidade e o tempo da prática da natação podem ser definidos de acordo com os parâmetros do Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM). Estes parâmetros podem ser obtidos através de cálculo que pode realizado por qualquer pessoa, dependendo do objetivo de cada um, como por exemplo: para emagrecer ou para melhorar a condição cardiorrespiratória.

    É necessário que tenhamos alguns cuidados ao praticarmos a natação. Vamos enumerar alguns.

    A) Em piscina aberta, devemos utilizar protetor solar, principalmente se temos a pele clara.

    B) Os óculos de natação evitam irritações nos olhos, então, não vamos dispensá-los.

    C) O uso de um tampão de ouvido pode evitar problemas inflamatórios posteriores ao exercício.

    D) Ao sinal de fadiga muscular, devemos sair da piscina, para evitar o risco de cãibra.

    E) É preciso levarmos em consideração as regras básicas de vestimenta e comportamento, a serem adotadas quando praticamos esportes.

    IMPORTANTE: A prática da natação acaba nos levando a consumir uma maior quantidade de alimentos, para compensar o gasto energético acentuado, provocado pelo exercício e pela necessidade de equilíbrio da temperatura corporal.

    Assim, se praticamos natação com freqüência e resolvemos parar, temos que passar por uma reeducação alimentar, para evitar obesidade severa, muito comum nas pessoas que deixam de praticar esse esporte e continuam a comer como antes.

    Cuidados

    A decisão de caminhar, praticar ciclismo ou realizar outro esporte deve ser acompanhada de uma série de cuidados, com o objetivo de preservar nossa saúde e aproveitar ao máximo os resultados que podem ser obtidos:

    A) Devemos dar preferência para o período vespertino (ao final da tarde), principalmente os portadores de cardiopatias, diabéticos e hipertensos. Porém, quando se mantém um horário fixo, nosso organismo se adapta melhor. É de fundamental importância que a pessoa cardíaca consulte seu médico para verificar se pode exercitar-se sem riscos;

    B) Devemos utilizar, sempre, roupas e calçados leves (suar não significa perda de peso ou esforço maior). Além disso, é importante evitar tecidos sintéticos. O tênis deve estar bem ajustado e macio. No frio, devemos utilizar agasalho de algodão.

    C) Um instrumento importante é o relógio, que vai medir a duração da sessão de caminhada ou da bicicleta. Um “walkman” pode ser interessante, na medida em que realizar exercício com música ajuda a relaxar;

    D) O aquecimento é importante. Devemos fazer alongamento durante 10 minutos antes e após a atividade física;

    E) Alimentar-se com uma fruta ou suco (não mais que 200 ml), 30 minutos antes, durante e logo após o exercício. Ingerir água filtrada somente em pequenas quantidades;

    F) Procurar um local com aclives e declives suaves (quanto mais plano melhor). No caso da bicicleta, os aclives são desejáveis para momentos de se pedalar em pé.

    G) Evitar sol forte e/ou frio intenso;

    H) Caminhar, pedalar ou nadar continuamente. A carga e a freqüência da prática devem ser observadas de acordo com a exigência de cada organismo, conforme recomenda o Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM), conforme cálculo que pode ser feito por nós, dependendo do nosso objetivo a nos exercitar.

    I) Devemos dar preferência para caminhar, pedalar ou nadar em um só período.

    J) Ao término da atividade física devemos nos sentir bem. A qualquer sinal de dores, cãibras, falta de ar e cansaço extremo, é recomendado que se pare. Depois é recomendável um contato com o médico.

    Cálculo da Freqüência Cardiorrespiratória

    O Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM) realizou estudos que indicaram a freqüência cardíaca e o tempo que um determinado exercício deve durar, dependendo da capacidade física do indivíduo. Vamos dividir em alguns tópicos para a facilitar a vida de cada um.

    É de fundamental importância levar em consideração que para cada objetivo é necessário que se observe o que é recomendado pelo ACSM em termos de freqüência da prática esportiva e a freqüência cardíaca a ser implementada. Para emagrecimento, existe um cálculo específico (veja exemplo).

    Esses cálculos e recomendações de períodos valem para todas as práticas esportivas.

    Quem quer perder peso: O ideal durante o exercício é que se fique entre 60% e 65% da capacidade cardiorrespiratória que é calculada assim:

    (FCME = Freqüência Cardíaca de Esforço)

    (FCR = Freqüência Cardíaca de Repouso, que é medida após ficarmos 10 minutos sentados e sem falar)

    (FCRR = Freqüência Cardíaca de Reserva)

    220 – idade = FCE

    FCE – FCR = FCRR

    FCRR x 0,60 = P

    FCRR x 0,65 = Y

    P + FCR = Limite inferior de trabalho da freqüência cardíaca

    Y = FCR = Limite superior de trabalho da freqüência cardíaca

    EXEMPLO:

    FCE = 220 – 19 = 201

    FCRR = 201 - 76 = 125

    P = 125 x 0,60 = 75

    Y = 125 x 0,65 = 81,25 = 81

    Limite inferior de trabalho da freqüência cardíaca = P + FCR = 75 + 76 = 151

    Limite superior de trabalho da freqüência cardíaca = Y = FCR = 81 + 76 = 157

    Conclusão: Assim, um estudante de 19 anos, que tiver freqüência cardíaca de repouso de 76 batidas por minuto deverá trabalhar a caminhada, ou qualquer outro tipo de esporte, como natação e ciclismo, para que sua freqüência cardíaca fique entre 151 a 157 batidas por minuto.

    O tempo de exercício -caminhada, natação ou bicicleta- deve ficar entre 45 e 60 minutos. A cada 15 dias podemos aumentar 5 minutos.

    Com a evolução do trabalho corporal, recomenda-se que esse cálculo seja refeito a cada 60 dias. No caso da caminhada, a evolução máxima é até 7 quilômetros por hora. Depois disso, é importante buscar outro esporte, como bicicleta, natação ou corrida para continuar a continuar evoluindo.



    IMPORTANTE: Os dias de exercício devem ser alternados para permitir a recuperação do corpo antes da próxima carga. Caso contrário, podemos entrar em “overtraining”, que é prejudicial à nossa saúde corporal.

    Quanto mais condicionado, menor será o número de batidas de nosso coração em repouso. A Freqüência Cardíaca de Repouso de um atleta pode chegar à metade da de uma pessoa comum.

    20 de mai. de 2009

    SISTEMA DE GRADUAÇÃO DA IBJJF (International Brazilian Jiu-jitsu Federation)

    SISTEMA DE GRADUAÇÃO DA IBJJF

    CAPITULO PRIMEIRO


    Sistema de faixas e idades correspondentes


    I . BRANCA – Iniciante, qualquer idade

    II. CINZA – 04 a 06 anos

    III. AMARELA – 07 a 15 anos

    IV. LARANJA – 10 a 15 anos

    V. VERDE – 13 a 15 anos

    VI. AZUL – 16 anos ou mais

    VII. ROXA – 16 anos ou mais

    VIII. MARROM – 18 anos ou mais

    IX. PRETA – 19 anos ou mais

    X. VERMELHA E PRETA

    XI. VERMELHA

    4
    5
    6
    7
    8
    9
    10
    11
    12
    13
    14
    15
    16
    17
    18
    19
    20
    21
    Branca
    Cinza
    Amarela
    Laranja
    Verde
    Azul
    Roxa
    Marrom
    Preta

    Parágrafo Primeiro – Todas as idades a serem observadas a seguir devem ser calculadas pelo ano do nascimento. Logo a idade do atleta é sempre a que ele irá completar no ano corrente.Obs :- Para obter a faixa roxa aos 16 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo 2 anos

    > Para obter a faixa roxa aos 17 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo 1 ano e azul por 1 ano
    > Caso o atleta seja graduado da faixa verde direto para a roxa o tempo de carência para a marrom passa a ser de 2 anos
    > Para obter a faixa preta aos 19 anos o atleta tem que ter sido marrom por 1 ano

    CAPÍTULO SEGUNDO


    Sistemas de faixas e seus tempos mínimos obrigatórios

    AZUL PARA ROXA
    – 2 ANOS
    ROXA PARA MARROM – 1 ANO E ½
    MARROM PARA PRETA – 1 ANO

    Os tempos acima devem ser contados a partir do dia do cadastro do atleta na IBJJF em cada faixa.
    O tempo que o atleta vai levar para ser graduado fica a critério de cada professor, devendo ser respeitada apenas a carência mínima em cada faixa.

    CAPITULO TERCEIRO


    Sistemas de faixas e graus


    Parágrafo primeiro – As faixas branca, cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom possuem 5 níveis de graduação: faixa lisa e mais 4 graus, sendo de responsabilidade do professor conceder esses graus em cada uma dessas faixas.Parágrafo segundo – A faixa preta se subdivide em sete diferentes níveis de graduação: faixa preta lisa e mais 6 graus que serão concedidos exclusivamente pela IBJJF, mediante o seguinte critério:

    1.
    O atleta somente está apto a ser faixa preta a partir dos seus 19 anos de idade.

    2.
    Para requerer o diploma de faixa preta e necessário estar filiado a IBJJF no ano corrente, apresentar curso de primeiros socorros e ter sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

    3.
    O faixa preta pode requerer o 1º grau depois de 3 anos na faixa. Para tal o mesmo precisa ter carteira da IBJJF renovada anualmente durante esse período, apresentar curso de primeiros socorros e ser aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

    4.
    O faixa preta pode requerer o 2º ou 3º graus 3 anos após ter obtido o grau anterior se tiver renovado a carteira da IBJJF anualmente durante esse período e tiver sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

    5.
    O faixa preta pode requerer o 4º, 5º, ou 6º graus, 5 anos após ter obtido o grau anterior. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 5 anos.

    > ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro do período de 12 meses. - constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 5 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2º grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 5 anos

    6.
    O Faixa preta pode requerer a faixa vermelha e preta 7º grau 7 anos após ter obtido o 6º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF anualmente durante esse período.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF no período de 12 meses.- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um faixa preta no mínimo 2º grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos

    7.
    O Faixa vermelha e preta 7º grau pode requerer a faixa vermelha e preta 8º grau 7 anos após ter obtido o 7º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 7 anos.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro do período de 12 meses- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2 grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos

    8.
    O Faixa vermelha e preta 8º grau pode requerer a faixa vermelha 9º grau 10 anos após ter obtido o 8º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 10 anos.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro de um período de 12 meses- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 10 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2 grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 10 anos.

    9.
    O ano que o atleta não renovar a carteira da IBJJF e/ou agremiação da qual é responsável, não contara como tempo para obtenção de grau.

    10.
    A faixa vermelha décimo grau é conferida apenas aos pioneiros do Jiu-Jitsu: Carlos, Oswaldo, George, Gastão e Hélio Gracie, conhecidos como irmãos Gracie.

    CAPÍTULO QUARTO


    Professores aptos a graduar


    A ficha de filiação de um atleta graduado nas faixas cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom deve ser assinada por um faixa preta diplomado pela IBJJF (com exceção de alguns paises - ver capitulo quinto). A ficha de filiação de um atleta graduado faixa preta deve ser assinada por um faixa preta que tenha no mínimo 2 graus e seja diplomado pela IBJJF.

    CAPÍTULO QUINTO

    Professores e instrutores


    Em alguns paises a IBJJF aceita que atletas que não sejam faixas pretas assinem como professores. Esses atletas são considerados instrutores.

    Os instrutores poderão ser faixa roxa e marrom ou somente marrom dependendo do pais. Caso o instrutor seja faixa roxa, ele só poderá graduar ate a faixa azul; caso ele seja faixa marrom, poderá graduar somente ate a faixa roxa.

    Essa medida é temporária e so sera aplicada nos paises que ainda não possuem um numero suficiente de faixas pretas diplomados para o desenvolvimento do esporte. Uma vez alcançado esse numero minimo, o uso do status de instrutor será suspenso.

    17 de mai. de 2009

    Jiu Jitsu

    O jiu-jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou ju-jitsu (em japonês 柔術, transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica"[1] (jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra)é uma arte marcial japonesa que utiliza alavancas e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvida, porque os guerreiros (bushi) usavam armaduras.
    No Japão, o termo judô foi usado para se diferenciar do antigo jiu-jitsu, quando Jigoro Kano desenvolveu um método esportivo reunindo as técnicas menos perigosas do jiu-jtsu. Os ideogramas Kanji japoneses de Jiu jitsu, podem receber diferentes pronúncias. No caso de "jiu" pode se pronunciar "ju" e no caso do "jitsu" pode se pronunciar "do", ou seja jujitsu, jiujtsu e judo são traduções possíveis para os mesmos ideogramas japoneses. Portanto Jigoro Kano apenas usou uma pronúncia diferente para a velha palavra jiu jitsu, na intenção de denominar sua "invenção".
    Mitsuyo Maeda o Conde Koma, foi praticante e estudioso do antigo Jiujtsu e ao visitar a escola Kodokan finalizou por ippon 8 faixas preta em sequência, tornando-se faixa preta(3dan) no estilo Kodokan, que conhecemos hoje como Judo. O Judo Kodokan é um estilo forte hoje em dia, devidoàs ligações políticas de Jigoro Kano, mas no início, os lutadores do estilo Kosen(estilo com enfoque em Newaza, técnicas de chão) foram superiores nos campeonatos, fazendo com que as regras fossem mudadas para que não fossem mais permitidos os golpes no chão. Maeda foi imcumbido de levar o Judo para algumas partes do mundo chegando nos EUA e Brasil.
    Em suas lutas pelo mundo, sempre aprendia e incorporava técnicas ao seu estilo, e também lutava em exibições, motivo pelo qual foi expulso da Kodokan. Entretanto com a popularidade do JiuJitsu algumas fontes o citam como judoca kodokan no intuito de desmerecer o Gracie JiuJitsu, o que é lamentável. No Judo Kodokan existem todos os golpes de Jiujitsu e no Jiujitsu existem todos os golpes do Judo, entretanto os judocas não raspam não passam guarda e não "baianam" e os jiujitsuokas não costumam executar projeções de quadril. Todas as formas de Arte marcial japonesas atuais são "restauradas" tendo em vista que seus idealizadores foram contemporâneos, como Jigoro Kano(Judo), Morihei Ueshiba(aikido)e outros mais novos como mestre Oyama(kiokushin). Estes estilos foram fundados por volta de 1900 como produtos de exportação do Japão para os Gaijin, sendo então estilos desmembrados e deslocados dos contextos antigos, para ensinar técnicas isoladas, uma maneira de não perder a hegemonia nas artes marciais.
    Basicamente usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.

    História
    A história mais divulgada de praticamente todas as artes marciais orientais se insere na mesma tradição lendária da origem do Zen, ao qual se pretende que estas artes marciais estejam ligadas em sua origem: o Zen teve origem na Índia, através da difusão feita por missionários budistas saídos desta região e, nesta linha, se chega à figura lendária de Bodhidharma, indiano que teria sido o 28º patriarca do Zen, fundador do Mosteiro Shaolin, na China, de onde se teriam originado os estilos do kung fu (Wu Shu), exportados para o resto do Oriente nesta clara tentativa de ligar todas as artes marciais orientais a esta lendária origem comum com a origem do Zen.
    Mas se mesmo esta origem do Zen, na literatura especializada no assunto, é vista pelos estudiosos sérios, como Allan Watts, como tentativa piedosa de traçar uma ligação contínua da tradição com a origem remota na figura do Buda, com muito mais razão o estudioso sério de artes marciais deve ser alertado para o perigo de aceitar a Índia ou mesmo a China como "origem" de todos os estilos de luta oriental. Segundo um especialista do quilate de Donn Draeger, Ph D em Haplologia e especialista em Artes Marciais orientais, “o jujutsu em si é produto japonês”. Para ele, atribuir ao Jiu jitsu origem mesmo chinesa (sobre a “origem indiana” ele nem cogita) é o mesmo que atribuir ao inventor da roda o desenvolvimento dos carros modernos... (Donn F. Draeger. Classical Budo. p. 113).
    Mesmo numa obra escrita por autores da família Gracie, como o livro de Jiu jitsu do Royce e do Renzo Gracie, vemos uma discussão mais realista sobre esta questão das origens do Jiu-jitsu. Antigamente havia vários estilos de jiu-jitsu, e cada clã tinha seu estilo próprio. Por isso o jiu-jitsu era conhecido por vários nomes, tais como: kumiuchi, aiki-ju-jitsu, koppo, gusoku, oshi-no-mawari, yawara, hade, jutai-jutsu, shubaku e outros. No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de jiu-jitsu, cada qual com características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções e estrangulamentos, ao passo que outros enfatizavam golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de luta, entre elas o judô e o aikidô. O Jiu-jitsu era tratado como jóia das mais preciosas do Oriente. Era tão importante na sociedade japonesa que chegou a ser _ por decreto imperial _ proibido de ser ensinado fora do Japão ou aos não japoneses, proibição que atravessou os séculos até a primeira metade do século XX. Era considerado crime de lesa-pátria ensiná-lo aos não japoneses. Quem o fizesse era considerado traidor do Japão, condenado à morte, sua família perdia todos os bens que tivesse e sua moradia era incendiada. Com a introdução da cultura ocidental no Japão, promovida pelo Imperador Meiji (1867-1912), as Artes Marciais caíram em relativo desuso em função do advento das armas de fogo, que ofereciam a possibilidade de eliminação rápida do adversário sem o esforço da luta corporal. As artes de luta só voltaram a ser revalorizadas mais tarde, quando o Ocidente também já apreciava esse tipo de luta. Por muito tempo, o Jiu-jitsu foi a luta mais praticada no Japão, até o surgimento do Judô, em 1882. O Jiu-jitsu caiu em desuso e perdeu a sua popularidade quando a polícia de Tóquio organizou um combate entre as escolas mais famosas de Judô e Jiu-jitsu que teve por resultado 12 combates de 15 ganhos pelo Judô e um empate. Desta forma a polícia de Tóquio, que resume a sua eficácia a arte marcial pois não usavam armas, escolheu a prática do Judô, desta forma o Judô ganhou fama e popularidade por todo o Japão. Mas o Jiu-jitsu não foi esquecido nem apagado, a sua prática foi mantida viva por algumas escolas. Nos dias de hoje é difícil encontrar a arte marcial antiga e original do Jiu-jitsu pois sofreu algumas variantes e influencias de outras artes marciais de forma a adaptar-se as novas realidades e necessidades dos praticantes.

    As principais escolas japonesas de Jiu-jitsu são as seguintes:
    • Araki-ryu • Daito-ryu aiki-jujutsu • Hontai Yoshin-ryu • Sekiguchi Shinshin-ryu • Sosuishitsu-ryu • Takenouchi-ryu • Tatsumi-ryu • Tenjin Shinyo-ryu • Yagyu Shingan Ryu • Yoshin Ryu

    No Brasil
    Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país. Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie.
    Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracies, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do jiu-jitsu desportivo brasileiro.
    Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha. A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de jiu-jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô", que "Não 'existe' mais Jiu-Jitsu no Japão, e que os lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia, são essencialmente Judocas" e finalmente que "Criou o Jiu-Jitsu existente hoje.".
    É certo que o jiu-jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente. Este possui mais imobilizações, chaves e finalizações, privilegiando o uso da técnica em detrimento da força; assemelhando-se bastante ao Judô da época de Jigoro Kano, o Judô existente antes da Segunda Guerra Mundial, ensinado à Mitsuyo Maeda, onde vigoravam as regras "Kosen", que privilegiavam o trabalho de solo sem limite de tempo. Tais evidências, acompanhadas pelos clamores de Hélio ao fim de sua vida, enaltecem a probabilidade da teoria de que o Em Portugal Actualmente ainda se pratica o jujutsu associado aos samurais do antigo Japão. Note-se que no caso dessa arte tradicional as palavras ju (flexibilidade, gentil, suave) e jutsu (arte) são diferentes das jiu-jitsu mais utilizadas para classificar o chamado jiu-jitsu brasileiro, criado pelos irmãos Gracie.
    Crê-se que essa vertente tenha sido propagada na Europa por Minuro Mochizuki. No caso do jujutsu tradicional são utilizadas armas como o tanto (faca), o tambo (bastão), o kubotan ou kashinobo (semelhante a uma caneta), a tonfa (utilizada pelas forças policiais), o bo (bastão comprido) e a katana, entre outros. Tendo a vertente de defesa pessoal, militar ou policial compreende técnicas de batimento, projeção, imobilização, controle, estrangulamento e reanimação, além de poder ser combinado com as técnicas de massagem terapêutica (shiatsu ou seitai). A maior diferença entre os estilos tradicional e brasileiro talvez seja o uso de diferentes armas (bukiwaza) e também uma menor utilização da luta no chão no jujutsu tradicional, sendo que esse utiliza também técnicas de controle como o hojojutsu. Nessa arte também as graduações são diferentes, além de um maior vínculo aos usos e tradições japonesas. A ligação ao mestre é muito forte e são utilizadas com muita freqüências expressões e nomes japoneses no tocante às técnicas.

    Graduação
    Jiu-jitsu Faixas
    • Branca • Amarela (Atletas até 16 anos) • Laranja (Atletas até 16 anos) • Verde (Atletas até 16 anos) • Azul (Permanência minina 24 meses, ou acima de 16 anos) • Roxa • Marrom • Preta • Coral • Vermelha

    As graduações podem variar de academia para academia,(normalmente as graduações só são feitas na faixa branca) por exemplo:
    • Branco (4 Graus) • Azul (4 Graus) • Roxa (4 Graus) • Marrom (4 Graus)
    Faixas pretas
    • Preta lisa • 1° Dan Preto • 2º Dan Preto • 3º Dan Preto • 4º Dan Preto • 5º Dan Preto • 6º Dan Vermelha e Preta • 7º Dan Vermelha e Preta • 8º Dan Vermelha e Preta • 9º Dan Vermelha e Preta • 10ºDan Vermelha Estilos praticados no Brasil
    • Jiu-jitsu desportivo conhecido como Jiu-jitsu brasileiro

    15 de mai. de 2009

    Muay Thai

    O Muay Thai (em tailandês: มวยไทย; RTGS: Muai Thai; AFI: [muɛ̄j tʰɑ̄j]; lit. boxe tailandês) é uma luta originária da Tailândia, país do qual é o esporte nacional. Arte marcial com mais de dois mil anos de existência criada pelo povo tailandês como forma de defesa nas suas guerras e para obter uma boa saúde.

    Na Tailândia o Muay Thai também é conhecido "Luta da Liberdade" ou "Arte dos Livres", pois foi com o Muay Thai que se protegeram dos povos opressores que tentavam conquistar seu território.

    Características

    É conhecida mundialmente como A Arte das Oito Armas, pois se caracteriza pelo uso combinado dos dois punhos + dois cotovelos + dois joelhos + dois 'canelas e pés', e associado a uma forte preparação física a torna a mais eficiente, poderosa e sem dúvida a mais dura luta de contato total dentre todas as artes[carece de fontes?].

    Todo golpe do Muay Thai tem o objetivo de acabar com a luta (knock out). As combinações de golpes são certeiras e raramente se pode ver uma luta que chegue ao quinto round, pois geralmente o nocaute vem antes. É uma luta que além de ter os socos devastadores do boxe, tem também os violentos golpes com as canelas e pés, típicos desta luta. É considerada a arte marcial que mais faz uso eficiente dos joelhos e cotovelos.

    O Muay Thai vem ganhando cada vez mais praticantes, é uma
    luta muito agressiva que desenvolve um ótimo condicionamento físico e mental, concentração e auto-confiança. Além disso, o treinamento ajuda as crianças e adolescentes a terem maior poder de concentração nas suas atividades paralelas.

    O Muay Thai é tão popular na Tailândia quanto o futebol no Brasil, isso faz da Tailândia a maior potência do esporte do mundo. Além de criadores do Muay Thai, os tailandeses também são os maiores lutadores do mundo na sua categoria, até 70 kg em média, isso devido os tailandeses terem uma estrutura física pequena.

    História

    A história de Boxe tailandês caminha lado a lado com a história
    do povo tailandês — a origem de ambos é, portanto, difícil de se descobrir.

    Quando o exército birmane invadiu e arrasou Ayuddhaya, os arquivos de história tailandesa ficaram perdidos. Com eles, foi-se também muito da história do começo do boxe tailandês. O pouco que se sabe vem das escritas dos birmanes, registros de antigas visitas europeias e algumas das crônicas do reino de Lanna Chiangmai.

    Existem várias versões sobre a origem do boxe tailandês. A mais aceite pela maioria dos mestres de boxe tailandês e também por vários historiadores tailandeses é a seguinte:

    A origem de seu povo é a província de Yunnam, nas margens do rio Yang Tsé na China Central. Muitas gerações atrás eles migraram da China para o local onde atualmente é a Tailândia em busca de liberdade e de terras férteis para agricultura. Do seu local de origem, a China, até o seu destino, os tailandeses foram constantemente hostilizados e sofreram muitos ataques de bandidos, de senhores da gu
    erra, de animais, e também foram acometidos de muitas doenças. Para protegerem-se e manterem a saúde, eles criaram um método de luta chamado "Chupasart".
    "Corner"

    Esse método de luta e auto-defesa fazia uso de diversas armas como por exemplo: espadas, facas, lanças, bastões, escudos, machados, arco e flecha, etc. No treino do "Chupasart", frequentemente ocorriam acidentes que causavam algumas vezes graves ferimentos aos praticantes. Para que eles pudessem treinar sem ferir-se, os tailandeses criaram um método de luta sem armas, o precursor do atual boxe tailandês. Assim eles podiam exercitar-se e treinar mesmo em tempos de paz e sem o risco de ferir-se. No início, o boxe tailandês era muito parecido com o kung fu chinês — um fato normal levando-se em conta a origem do povo tailandês. O antigo boxe tailandês
    utilizava-se de golpes com as palmas das mãos, ataques com as pontas dos dedos, imobilizações e mãos em garras para segurar o oponente. Com o tempo, ele foi modificando-se e transformou-se no estilo de luta que é hoje.

    Antigamente, assuntos nacionais foram decididos em lutas de boxe
    tailandês. O primeiro grande registro sobre o boxe tailandês como luta e também como uma habilidade no campo de batalha, esta na época do rei Naresuan em 1584, um tempo conhecido como o período de Ayuddhaya. Durante este período, todo soldado treinava boxe tailandês e deveria usar o método, como o rei também o fez. Lentamente, o boxe tailandês se mudou para longe de sua raiz, o Chupasart, e técnicas novas da luta foram evoluindo. A mudança na arte foi continuada sob outro rei lutador — Prachao Sua, o Rei Tigre (ou Rei de Tigre). Ele amou o boxe tailandês tanto quanto amava a si mesmo; frequentemente lutava mascarado em locais de competição, e normalmente derrubava os campeões locais. Durante o reinado do Rei de Tigre a nação estava em paz. O rei manteve o exército ocupado ordenando o treinamento em Muay Thai. O interesse no esporte já era alto mas desde então o conceito do boxe tailandês havia aumentado consideravelmente. O boxe tailandês se tornou a favorita brincadeira e passatempo das pessoas, do exército e do rei. Fontes históricas mostram que as pessoas de todos os níveis e em momentos de suas vidas se reuniram para treinar em acampamentos. Ricos, pobres, jovem ou velhos, todos fizeram o treinamento no boxe tailandês em algum momento da vida. Hoje temos o que se pode chamar de boxe tailandês moderno.

    As competições de lutas são antigas. Todas as aldeias organizavam seus prêmios e lutas, e tiveram seus campeões. Todos os torneios eram tanto uma competição de apostas como também de orgulho local. A tradição de apostar permaneceu no esporte e hoje são feitas em enormes somas de dinheiro. O boxe tailandês sempre foi popular, mas, como a maioria dos jogos esportivos, houve momentos em que estava mais na moda. No reinado do rei Rama V, muitos lutadores Muay eram lutadores da guarda real. Esses pugilistas foram recompensados com títulos do exército pelo rei. Hoje os títulos, como Muen Muay Mee
    Chue de Chaiya ou Muen Muay Man Mudh de Lopburi são virtualmente intraduzíveis. Eles querem dizer algo comparável a "especialização na arte de bater". Na época eles foram admirados e respeitados por esses títulos. O período de Rama V foi outra idade dourada do boxe tailandês. Lutas nos acampamentos eram constantes e valorizadas, e o Comando Real recrutou os pugilistas mais talentosos para fazerem parte da guarda do rei. Os promotores das lutas começaram a fazer as grandes lutas que distribuiam grandes prêmios e honra aos seus vencedores. Isto emocionava as pessoas tanto quanto os torneios principais que hoje se fazem em Bangkok, nas lutas em estádios. As lutas não eram feitas em ringues como nós conhecemos no atual boxe tailandês. Qualquer espaço disponível do tamanho certo era usado: um pátio, um descampado de aldeia, etc. As mudanças que o esporte sofreu foram radicais inclusive no uso de equipamentos. Por exemplo, lutadores tailandeses sempre usaram os chutes baixos. Um pontapé ou joelhada nos órgãos genitais, para os lutadores, eram um movimento perfeitamente legal até os anos 1930. Porém nessa época foi feita uma proteção de árvore, coqueiros ou conchas de mar onde envolveram o material com pedaços de pano amarrado entre as pernas e ao redor da cintura. Foi daí que surgiu a coquilha.

    Em 1930 vieram as mudança mais radicais no esporte. Foi então que se introduziram as regras e regulamentos de hoje. Cordas amarradas aos braços e mãos foram abandonados e luvas passaram a ser utilizadas pelos lutadores. Esta inovação também se deve ao respeito e ao sucesso crescente dos pugilistas tailandeses no boxe internacional. Juntamente à introdução de luvas, vieram as classes de peso baseadas nas divisões do boxe internacional. Estas e outras inovações — como a introdução de cinco rounds — alteraram substancialmente as técnicas de luta que os pugilistas usavam, causando assim o desaparecimento de alguns lutadores importantes da época. Antes da introdução de classes de peso, um lutador poderia lutar com qualquer a
    dversário de tamanho e peso diferentes. Porém, a introdução das classes de peso ajudou os lutadores a lutarem mais emparelhados e uniformemente, saindo de cada categoria um campeão. A maioria dos lutadores tailandeses pertencem às classes de peso mais baixas. Setenta por cento de todos os lutadores pertencem à mosca e divisões de pesos pequenos. Há médios e meio-pesados mas eles não são vistos com freqüência e as categorias mais pesadas raramente lutam.

    Os estádios, antes dos ringues atuais, começaram durante o reinado de Rama VII, antes da Segunda Guerra Mundial. Durante a guerra, desapareceram gradualmente mas cresceram rapidamente logo depois — o Muay Thai não tinha perdido sua atração. Os pugilistas da parte norte do país uma vez mais estavam na direção da fama e fortuna em Bangcoc. A glória poderia ser enc
    ontrada em estádios como Rajdamnern e Lumpinee. Depois, eles passaram a lutar ao vivo pela televisão. O Canal 7 da Tailândia começou a exibir as lutas em cores há mais de 25 anos.

    Hoje a antiga arte de batalha evoluiu para um esporte popular.

    Técnicas

    As técnicas básicas do Muay Thai são os socos, chutes, joelhadas e cotoveladas. São usadas também técnicas de clinch e arremesso. O Muay Thai é uma arte de combate de contato, onde a troca de golpes dos lutadores é constante. Os tailandeses eram considerados os melhores em sua arte marcial e frequentemente viajam a diversos países ocidentais para lutar. Mas hoje em dia a grande potência no Muay Thai e o desporto mais parecido com Muay Thai, o kickboxing é a Europa com ênfase a Holanda que lançou Ramon Dekkers e outros grandes lutadores.

    Golpes básicos

    * Socos(Jab e Direto)
    * Chutes (Dteh)

    * Joelhadas (Kao)
    * Cotoveladas (Sok)
    * Defesas (Pongkan)
    * Clinch (Plam)

    Técnicas de chutes Chute alto

    Os chutes circulares e os chutes frontais são os dois chutes mais comuns no Muay Thai. O chute circular do Muay Thai foi assimilado por diversas outras artes marciais como por exemplo o Kickboxing. O chute circular usa um moviment
    o rotatório do corpo inteiro. Os lutadores de Muay Thai são treinados para bater sempre com a canela. A canela é a parte mais forte da perna do lutador. O pé contem muitos ossos finos e é muito mais propenso a lesões. Um lutador pode acabar se ferindo usando somente o pé como área de impacto.


    Foto: Chute Alto


    Os lutadores de Muay Thai condicionam cuidadosamente suas canelas em treinos no saco pesado e em sparring também, para melhor resistencia e força na hora da luta, os lutadores praticam suas caneladas em superfícies duras, como alguns tailandeses.

    Técnicas com o joelho

    No Muay Thai são usadas diversos tipos de joelhadas, joelhadas "frontais", joelhadas "laterais", joelhadas voadoras, joelhadas na coxa, joelhadas em clinch, etc.

    Técnicas com o cotovelo

    O cotovelo pode ser usado em sete maneiras: horizontal, diagonal-para cima, diagonal-para baixo, ascendentes, descendente, para trás-girando e no ar.

    Do lado pode ser usado como um movimento do revestimento ou como uma maneira cortar o rosto do seu oponente de modo que o sangue possa obstruir sua visão. Essa é a maneira mais comum de se usar o cotovelo. Os cotovelos diagonais são mais rápidos do que os outros, mas são menos poderosos. As cotoveladas ascendentes e no ar são as mais poderosas, mas são mais lentos e mais fáceis de evitar ou obstruir. O cotovelo descendente é usado geralmente quando o oponente abaixa-se.

    Há também uma diferença distinta entre uma cotovelada única e uma cotovelada em sequência. A cotovelada única é um movimento de cotovelo independente de todos os outros movimentos, visto que uma cotovelada em sequência é a segunda batida do mesmo braço, sendo um gancho primeiramente com uma continuação do cotovelo. Tais cotoveladas, e a maioria das outras cotoveladas, são usados quando a distância entre lutadores se torna demasiado pequena e há demasiado pouco esp
    aço para jogar um gancho na cabeça dos oponentes.

    Técnicas defensivas

    A defesa é uma coisa muito importante no Muay Thai e são usados os ombros, os braços e as pernas (canela) como um "escudo" para obstruir as técnicas do oponente. Obstruir é um elemento importante no Muay Thai e combina-se com o nível de condicionamento do praticante. Os chutes circulares baixos e circulares médios ao corpo são obstruídos normalmente com a canela. Os golpes na parte superior do corpo são obstruídas geralmente com o antebraço, ou se possível com a canela. Os chutes circulares médios podem também ser segurados, travando o oponente, e assim permitindo um ataque para derrubá-lo, ou jogar o oponente a distância.

    O clinch

    O clinch é aplicado prendendo-se o oponente em torno do pescoço ou em torno do corpo, eles não são separados e a luta continua com troca de joelhadas e cotoveladas. Geralmente em clinch também são usadas diversas técnicas de arremessar o oponente ao chão.

    Tradições


    * Khuen Kru - Ritual de aceitação entre professor e aluno.

    * Krop Kru - Cerimônia que ocorre na Tailândia quando um aluno torna-se professor.

    * Wai Kru - Ritual de respeito ao professor (Wai=respeito / Kru=professor)

    * Ram Muay - Ritual que mantem os espíritos do mal à distância, usado sempre antes das lutas com finalidade de que nada de mal aconteça para o lutador e o seu mestre.

    * Mongkon - Objeto que é colocado e retirado pelo professor na cabeça do lutador, para dar sorte.


    * Prajied - Objeto em tecido trançado que vai aos braços do lutador que simboliza a graduação. Dentro do prajied vai um pequeno buda para dar sorte. O nome disso é kruang, que no Brasil é usado erroneamente para se referir a prajied.

    Graduação

    A gradução varia de federação e confederação. Na Tailândia não se utiliza graduação, há apenas a classificação de lutador amador e profissional.



    Foto: Corner


    Sistema Internacional

    Confederação Brasileira de Muay Thai Tradicional - CBMTT

    KHAN PRAJIED EXPERIÊNCIA TEMPO
    1º Khan Nueng Branco Iniciante 3 meses
    2º Khan Song Amarelo Iniciante 3 meses
    3º Khan Sam Amarelo e
    Branco
    Iniciante 3 meses
    4º Khan Sih Verde Iniciante 3 meses
    5º Khan Hah Verde e
    Branco
    Iniciante 6 meses
    6º Khan Hok Azul Iniciante 6 meses
    7º Khan Jed Azul e
    Branco
    Iniciante 6 meses
    8º Khan Pad Marrom Avançado 6 meses
    9º Khan Kaoh Marrom e
    Branco
    Avançado 6 meses
    10º Khan Sib Vermelho Avançado 6 meses
    11º Khan Sib Ed Vermelho e
    Branco
    Inst. em Treinamento
    (Kru Fueng Sorn)
    12 meses.
    Idade: 18 Anos
    12º Khan Sib Song Preto Instrutor
    (Kru Puh Chuay)
    30 meses.
    Idade: 20 Anos
    13º Khan Sib Sam Preto e
    Branco
    Professor
    (Kru)
    36 meses.
    Idade: 22 Anos
    14º Khan Sib Sih Prata Mestre
    (Arjarn)
    Nomeado pela
    IFMA e WMC
    15º Khan Sib Hah Ouro Grão-Mestre
    (Arjarn Yai)
    Nomeado pela
    IFMA e WMC
    16º Khan Sib Hok Ouro e
    Prata
    Grão-Mestre Honorário
    (Por Ra Ma Jarn)
    Nomeado pela
    IFMA e WMC